quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Apreensões de Armas de Fogo

Repassando e-mail recebido

Caros amigos,
Encaminhamos um artigo em que Salesio Nuhs - Presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam), comenta sobre a origem das armas de fogo apreendidas no Brasil, importantes apreensões parecem não serem consideradas em pesquisas sobre o assunto. Sendo que é de extrema importância estudar, avaliar informações e apresentar conclusões. O problema surge quando invertemos essa ordem e destruímos a lógica da pesquisa ou então quando não analisamos o cenário todo, mas somente pequenas partes ligadas a algum interesse.
Abraços,
Equipe Superinformativo

A origem das Armas
Recentemente, foram apreendidas na Alfândega da Receita Federal no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro - Galeão 20 pistolas semiautomáticas calibre 9mm, de uso restrito da Polícia e das Forças Armadas. As encomendas, que tinham como destinos diversos estados brasileiros, foram postadas na cidade de Houston, nos EUA, e estavam declaradas como brinquedo para treinamento.
Em outra operação recente, batizada de Bed Bugs, 22 fuzis e 12 mil munições foram apreendidos. Na ocasião, a Polícia Federal desarticulou uma quadrilha especializada no tráfico internacional de armas, cujos produtos eram vendidos para traficantes de Minas Gerais, São Paulo e, principalmente, do Rio de Janeiro. O armamento saía dos EUA dentro de colchões, em contêineres de mudança de brasileiros que retornavam ao país, com destino ao Porto de Santos (SP).
Um relatório oficial e detalhado das forças de segurança que atuaram em 2011 no Complexo do Alemão e na Vila Cruzeiro revela que, das 289 armas apreendidas nestas localidades, 172 delas (60% do total) são de uso restrito de militares e policiais. O documento aponta que 222 (77%) são de fabricação estrangeira. A maioria do armamento, 160 unidades (56%), é composta de fuzis ou metralhadoras.
Esses são alguns dos exemplos de apreensões de grande escala em áreas fiscalizadas, como aeroportos, portos e em operações, porém ainda milhares de armamentos e munições circulam livremente entre os cerca de 16.800 km de fronteiras brasileiras. Segundo o Ministério da Justiça, anualmente, são apreendidas 80 mil armas de fogo nessas regiões. Dados do governo indicam que de janeiro de 2010 a maio de 2011, foram apreendidas 2.235 armas de fogo, aumento de 496%, e 280.785 munições (347%).
O que é mais surpreendente é que estas importantes apreensões parecem não serem consideradas em pesquisas sobre o assunto.
O Instituto Sou da Paz analisou 466 armas de fogo apreendidas em flagrante apenas na capital paulista no período de abril a junho de 2011, o que torna o resultado um tanto quanto limitado no que se refere a traçar um diagnóstico preciso das armas usadas pelos criminosos e fornecer informações com o intuito de fomentar políticas públicas de segurança no país. O estudo parece concluir pela inexistência do contrabando, o que não colabora para criação de políticas públicas eficazes.
É de extrema importância estudar, avaliar informações e apresentar conclusões. O problema surge quando invertemos essa ordem e destruímos a lógica da pesquisa estatística ou então quando não analisamos o cenário todo, mas somente pequenas partes ligadas a algum interesse.
A mídia diariamente divulga notícias de apreensões de armas de uso restrito, automáticas, que não são comercializadas legalmente para o cidadão comum, o que comprova que muitas das armas em circulação que estão nas mãos dos criminosos vêm do exterior e estes dados precisam ser considerados. Identificar apenas a marca da arma não significa descobrir de onde ela veio.
A indústria de armas tem dirigido esforços para auxiliar o governo brasileiro no rastreamento e identificação de armas de fogo e munições. Desde 2011 vem voluntariamente propondo ao Governo a colocação de chip em todas as armas, a proposta encontra-se em discussão.
Ter o controle das armas legais é o primeiro passo para a moralização. Mais da metade das 16 milhões de armas de fogo que circulam pelo país não estão sequer registradas no Sistema Nacional de Armas. Das que estão, em 2010, havia 8.974.456 de armas de fogo com registro ativo no Sinarm. Já em 2012, o número passou para apenas 1.291.661. Com isso, 7.682.795 de armas estão com o registro vencido, encontram-se irregulares no Brasil.


*Salesio Nuhs é presidente da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições 

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

REATIVAÇÃO DO BLOG

Meus caros e nobres colegas... estive "hibernando" e me esqueci do nosso Blog... rsrsrsrs agora irei preparar algumas matérias e ao menos uma vez por semana irei postar. Mas o espaço é de todos, quem tiver ou quiser colaborar com material é somente enviar para danilo@policiacivil.mt.gov.br onde irei ler e analisar o conteúdo.
Um grande abraço a todos e fiquem com Deus.